quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Diamantes gould

Diamante de Gould


Nome científico: Chloebia gouldiae

Origem:Ave originária do norte da Austrália, foi trazida para a Europa em meados do século XIX pelo ornitólogo John Gould, ao qual ficou a dever o seu nome.
Desde então, criou admiradores em todo o mundo, devido à profusão de cores que apresenta.
Não existem muitos criadores de Diamantes Gould, e não existem porque a sua reprodução é extremamente difícil.
Existem ainda determinados factores de recessão da espécie, que tornam este trabalho ainda mais ingrato, já que um mau cruzamento leva à morte de muitas das crias.

Como animal de companhia:Se pretender adquirir um animal desta espécie, ponha de parte a ideia de vir a fazer criação, deixando essa tarefa a quem, com o custo da experiência, já sabe quando e como o fazer.
Não é uma ave de belo canto, mas as suas cores alegres fazem dela um quadro vivo de cor e movimento.
Manter um Diamante de Gould é fácil e não requer muitos conhecimentos.

Alimentação:Como todas as aves, precisa de água fresca e comida mudadas diariamente, podendo fazer um suplemento à base de legumes frescos, devidamente lavados em água corrente.

Requerimentos:Gostam de apanhar os primeiros raios de sol da manhã, se tiver possibilidade arranje um local sem correntes de ar onde possa estar voltado a nascente.
Além de um bebedouro, mantenha uma banheira em permanência com água limpa e fresca.
Comportamento:Tal como o canário, gosta de estar permanentemente a mudar de poleiro, pelo que é aconselhável existirem vários poleiros na mesma gaiola, para a ave se exercitar.

Estas aves gostam também de ingerir pequenas pedras para ajudar na sua digestão, pelo que deve manter sempre no fundo da gaiola alguns grãos de areia.

Altura média: quando adulto: 12cm.

Na minha opinião como criador acho que é uma ave das mais bonitas e coloridas que esxistem, eu tenho um casal muito dócil, principalmente o macho, que posso chegar a beira dele, mas tocar-lhe é que não.
Para criação este ave é muito dificil, só com bengalins, há casais de diamantes gould que criam sem precisar de amas, mas esses casais já se vê pouco.



Pardais de java

Pardal de Java - Calafate

História:O pardal de Java é originário da região das ilhas de Java e Bali, na Indonésia, China Meridional e Filipinas e adaptou-se facilmente à presença humana ao longo dos tempos.
Temperamento:O pardal de Java é bastante sociavel e pacifico, por isso adapta-se facilmente ao convivio com outras aves, desde que sejam mantidas em grupos pequenos. O principal é que tenham bastante espaço para que possam desfrutar ao maximo a companhia das outras aves, sem que fiquem com a mobilidade prejudicada. Dificilmente os pardais de Java vão brigar com aves de outras especies. São aves que gostam do ambiente em que vivem e de se movimentar por todo o aviario e de tomar longos banhos, principalmente no Verão. Desta forma, o melhor a fazer é colocar um recipiente no chão do aviario ou mesmo no chão. No entanto, após o banho, deve-se retirar o recipiente para evitar que o animal beba a água suja do banho.

Descrição:A distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil, já que a única diferença um pouco mais visível é o bico do macho, que é um pouco maior e mais vermelho do que o da fêmea. Além disso, a auréola à volta dos olhos também é mais acentuada nos machos. Mas o meio mais eficaz de diferenciar os dois sexos seja o canto, pois os machos são os únicos que cantam, de uma forma suave e melodiosa. Pode atingir um tamanho de 13 a 14 centímetros, aproximadamente.
Variantes:As variações conhecidas do pardal de Java, além da cor-padrão cinzenta, são a branca, tons pasteis, amarelo-claros e malhadas.

Alojamento:O mais importante na criação dos pardais de Java quando falamos de alojamento e o espaço. Podem ser criados num avirio ou numa gaiola, desde que sejam bastante amplos. Estas aves podem ter tendência para se tornarem obesas, por isso recomenda-se aproveitar o espaço do aviário ou da gaiola, deixando os poleiros o mais afastados quanto possivel, para obrigar os pardais a fazerem algum exercicio.
São aves que aguentam bem as diferenças de temperatura, devido a sua resistência, mas o melhor é proporcionar-lhes um refugio para os períodos nocturnos, uma vez que a geada pode ser prejudicial para estas aves. Uma fonte de aquecimento adicional, ou a transferencia para um ambiente fechado se justifica durante os Invernos mais rigorosos.

A alimentação: dos pardais de Java deve ser feita com uma mistura para aves tropicais, com um suplemento de arroz paddy e trinca de arroz branco. Também se alimentam de outros tipos de alimentos, tais como insectos, painço, sementes, alimentos a base de ovos, e ervas verdes, além de apreciarem o arenito para completar as necessidades digestivas desta ave.


Reprodução:Em relação à criação, os pardais de Java põe entre quatro a seis ovos, que são chocados por um período de treze dias, aproximadamente. O ninho geralmente é construído pelo macho, que utiliza materiais tão diversos como a fibra de coco, talos de ervas, feno e palha.
As crias são alimentadas com insectos variados, sementes, e alimentos à base de ovos, e permanecem sendo alimentadas pelos progenitores até pelo menos dois meses de vida. A plumagem surge depois do primeiro mês, numa fase que ainda não estão completamente prontas para enfrentar a vida sozinhas. A coloração definitiva das penas só é atingida após três meses de nascença. Destaca-se que uma ave saudável desta espécie pode ter várias gestações por ano.


Na minha opinião como criador destas aves desde já digo, são aves muito bonitas, adoram uma banheira, têm um canto muito bonito e quanto a criação são execelentes pais.

DIAMANTE MANDARIM - Poephila Guttata

DIAMANTE MANDARIM - Poephila Guttata




O Diamante Mandarim: É uma ave bonita de fácil manutenção com cerca de 11 cm de comprimento que se encontra praticamente em todo o território Australiano. Encontra-se tanto em estepes e savanas como em campos de cultivo, jardins e quintas. É o mais conhecido e mais robusto dos exóticos do seu grupo, e assim é o mais aconselhável a quem se inicia nas aves exóticas. Não necessita de passar por uma fase de adaptação, pois vem sendo criado na Europa à muitas décadas.


O seu caracter: é geralmente pacifico, mas pode-se tornar agressivo na época de acasalamento. É muito fácil de reproduzir e de criar visto qualquer cestinho ou caixa pequena lhe serve para nidificar e normalmente cria os filhotes sem problemas. Actualmente encontra-se com uma grande variedade de cores :cinzentos, castanho-amarelado, castanho e branco dos lados, prateado, creme e branco.

A determinação do sexo: é fácil em alguns casos, pois somente o macho apresenta riscas negras no peito e manchas cor-de-laranja nas faces. Em outros casos apenas se destingue o macho por este apresentar uma cor vermelha mais intensa no bico.


A alimentação: reside em sementes simples para canários e mistura de painço. As verduras também são muito importantes por exemplo gramídeas, morrião dos passarinhos, dente de leão, espinafres ou alface . Também comem algumas frutas, mas a mais apreciada é a maça. Na altura da criação deve dar-se papa de criação.


Na minha opinião como criador, esta ave é muito dócil e de facil criação, basta ter um macho e uma femea em boas condições fisicas, e terem água mudada diaramente e a sua respectiva alimentação que criam facilmente.
É uma ave que é muito bonita de se ver reproduzir, pois faz ninhos muito elaborados, e tem variadissimas cores, acho que é uma excelente ave para iniciar a criação de aves.

Agaponis Personata

AGAPORNIS PERSONATA



Distribuição: Tanzânia

Tamanhos médios: Entre 15 e 16 centímetros, aproximadamente.

Distanção entre sexos: Não existem características exteriores que permitam distinguir os machos das fêmeas. Um amante de aves experiente pode sentir a diferença entre os ossos pélvicos, que no caso das fêmeas são mais afastados. Em muitos casos, a fêmea é maior do que o macho.



Caracteristicas Sociais: Quando estão juntos, os agapornis personata, são aves gregárias que podem ser criadas em grupo, sem quaisquer problemas. Pode também adquiri-los e alojá-los em recinto fechado numa gaiola espaçosa. No entanto, deve Ter atenção, caso não adquira estas aves ao mesmo tempo. As aves solitárias não aceitam facilmente um intruso.



Alojamento apropriado: Estas aves podem ser criadas num viveiro ao ar livre ou em recinto fechado ou numa gaiola (de criação) espaçosas. Embora estas aves sejam excelentes voadoras, também gostam de fazer acrobacias e de trepar.

Por conseguinte, pode criá-las numa gaiola que seja mais alta do que larga. De qualquer maneira, o viveiro ou a gaiola devem ser feitos de um arame extremamente resistente para o gradeamento. Não vale a pena colocar plantas no viveiro, uma vez que as aves roem-nas até as desfazerem, em menos de um ápice.



Temperatura Ambiente: Não terá de tomar quaisquer medidas extraordinárias no caso de criar estas aves ao ar livre, desde que tenham acesso a um abrigo noturno que as proteja da gaiola.



Alimentação: Estas aves devem ser alimentadas com uma boa mistura de alimento para periquitos, que pode suplementar com pequenas quantidades de frutos e ervas. Durante a época de gestação, deve proporcionar-lhes suplementos e alimento à base de ovos. Devem sempre dispor de uma mistura de areia.



Actividade: Estas aves são enérgicas e ativas e utilizam todos os espaços do viveiro ou gaiola. Adoram banhar-se na água e o seu canto pode ser muito ruidoso e lancinante.



Criação: É aconselhável não tentar fazer criação destas aves antes de atingirem um ano de idade. Uma caixa de ninho adequada deve Ter na base uma área de 25x25 centímetros e uma altura de 30 centímetros.

Constroem um ninho a partir de todos os tipos de materiais toscos. Põem três ou quatro ovos que a fêmea choca durante um período de 18 a 20 dias, aproximadamente. A plumagem ocorre passados cerca de 45 dias. Algumas semanas após as cria nascerem.

Os pais podem manifestar comportamentos agressivos contra elas. Assim. É aconselhável retirar as crias na ocasião propícia. Estas aves podem perfeitamente ter várias gestações por ano, mas não deve permitir que fiquem exaustas, retirando a caixa de ninho após a Segunda gestação.



Mutações: Existe uma variedade de mutações. A semelhança dos periquitos de rosto de pêssego, existem mutações claras, escuras e verdes-olvia, bem como mutações cor de malva, azul-celeste e azul-cobalto, por vezes em combinação com tons pastel. Finalmente, existem também lutinos (amarelo com olhos vermelhos) e albinos (branco com olhos vermelhos).